Polícia Nacional da Brava sem viatura há mais de um mês

A Polícia Nacional da Brava está sem viatura há mais de um mês, mas há politico que tem até BMW para passear. É que a única viatura que a corporação policial dispunha para fazer as suas diligências – com vários anos de estrada – já está velha e “internada” na oficina sem dias para sair, após um acidente ocorrido no último mês. O constrangimento é tanto que a PN é obrigada a recorrer às viaturas do Ministério da Agricultura e Ambiente para as suas diligências. Os agentes mostram-se indignados com esta situação e pedem a intervenção urgente das autoridades competentes.

Sep 5, 2017 - 14:19
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Polícia Nacional da Brava sem viatura há mais de um mês

A Polícia Nacional da Brava está sem viatura há mais de um mês, mas há politico que tem até BMW para passear. É que a única viatura que a corporação policial dispunha para fazer as suas diligências – com vários anos de estrada – já está velha e “internada” na oficina sem dias para sair, após um acidente ocorrido no último mês. O constrangimento é tanto que a PN é obrigada a recorrer às viaturas do Ministério da Agricultura e Ambiente para as suas diligências. Os agentes mostram-se indignados com esta situação e pedem a intervenção urgente das autoridades competentes.


O Governo da República precisa rapidamente de definir a sua estratégia para a segurança nacional. É que não há nenhuma polícia do mundo que pode, como está a acontecer na Brava, combater a criminalidade sem ter os meios mínimos para tal, a começar pela viatura.

A situação por que passa a Esquadra autónoma da Brava - sem nenhuma viatura para realizar diligências - está a provocar desenvolvimentos no seio da corporação e junto da população. É que, segundo alguns bravenses, não se compreende porque a PN da Brava não possui viatura para trabalhar para a segurança da população, mas há políticos, como o Edil de São Miguel e outros, com recursos para comprar até BMW para o exercício das suas funções.

Segundo apurou este jornal, as criticas partem sobretudo dos agentes da polícia, que estão descontentes com esta situação que está a afectar a imagem pública da Polícia Nacional. “A única viatura de que dispomos está também avariada. É lamentável estarmos em pleno serviço e sermos obrigados a entregar o carro para o Ministério da Agricultura e Ambiente, uma vez que também precisam deste veiculo para os seus serviços. Sendo a PN uma instituição com a responsabilidade de prestar um serviço de qualidade aos munícipes, não pode passar por este tipo de constrangimento”, avisa uma fonte policial, que se mostra indignado com este facto.

“Estamos de mãos atadas. Se houver qualquer situação de urgência não vamos conseguir responder na hora. Nos últimos dias temos feito os nossos serviços nas viaturas do MAA. O problema já foi comunicado aos nossos superiores e até agora continuamos sem resposta. O que significa que vamos continuar sem viatura por mais um bom tempo”, acrescenta o mesmo interlocutor.

A fonte policial alerta as autoridades competentes para este problema que tem posto em causa não só o bom desempenho dos seus agentes como a própria segurança da população da Brava. Há alguns anos que, a corporação policial na ilha das flores enfrenta problemas relacionados com a falta de viaturas.

Comando e perspectivas

Em recente entrevista ao Asemanaonline, o comandante da Policia Nacional da Região Fogo e Brava, Roberto Fernandes, garantiu, no entanto, que, no decorrer deste ano a corporação policial da região deverá receber novos meios de mobilidade para garantir a segurança nas duas ilhas. Segundo diz a mesma fonte, “ter novas viaturas é uma das prioridades, sobretudo para o Comando da PN, na ilha das flores”.

Roberto Fernandes defende que há necessidade de ter mais viaturas ao serviço do Comando Regional das duas ilhas, “de modo a prestar um serviço de qualidade aos munícipes”.

O comandante diz-se, na ocasião, convicto de que “neste ano a Esquadra da Brava vai ter uma nova viatura zero quilómetros. Fomos informados que, no decorrer deste ano, vamos ter mais viaturas na Região, em que a para Brava é prioritária” , conclui Roberto Fernandes.


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