Presidente da câmara da Brava classifica 28 anos da existência do município de “ganho gigantesco”
O presidente da Câmara Municipal da Brava, Francisco Tavares, considerou que a criação do município, em 1992, altura das primeiras eleições autárquicas e da criação do município, como um “ganho gigantesco”.
O presidente da Câmara Municipal da Brava, Francisco Tavares, considerou que a criação do município, em 1992, altura das primeiras eleições autárquicas e da criação do município, como um “ganho gigantesco”.
Em entrevista à Inforpress, o autarca acentuou que os ganhos são “incontestáveis, incontornáveis e significativos” em todas as áreas.
Segundo a mesma fonte, em 1992, a situação da ilha era “precária” em quase todos os sectores, relembrando que a cobertura eléctrica era apenas numa parte da agora cidade de Nova Sintra e numa pequena parte da Nossa Senhora do Monte, que na altura, ainda não era vila.
Aliás, reforçou que mesmo sendo em algumas partes disponível das 18:00 às 23:00, contabilizando um total de cinco horas por dia e, neste momento, passaram para um total de 100 por cento (%) de cobertura em todas as localidades e em cerca de 90% das habitações habitadas.
Além da energia eléctrica, o edil destacou também as melhorias no abastecimento da água, que na época era feito em chafarizes, realçando que agora a ilha possui apenas dois chafarizes em funcionamento para servir menos de dez famílias.
Ainda falou dos ganhos alcançados na área das telecomunicações, arruamentos, sistema de recolha de resíduos sólidos, entre outros.
A saúde e a questão social mereceram destaques, principalmente na área da reabilitação de habitações, construção de casas de banho, “grande número de apoios” para a saúde e transferências de doentes, vinda de especialistas mensalmente e melhorias de condições de vida e de muitas famílias, entre outras.
Entretanto, Francisco Tavares diz estar consciente de que ainda “falta resolver” algumas questões, apontando a ligação da Brava com as outras ilhas, embora, salientou que da época até agora houve uma “grande melhoria”.
Na área da Educação, destacou que na época a ilha não tinha liceu e “poucos estudavam, porque, muitos pais não conseguiam enviar os seus filhos à Cidade da Praia” para continuarem os seus estudos.
Mas, a partir de 1995, começou a funcionar o liceu, que segundo o mesmo, foi uma iniciativa da câmara municipal comparticipada pelo Ministério da Educação que permitiu aos estudantes continuarem os seus estudos, e até jardins infantis que não existiam, hoje, já possuem uma rede.
Destacou ainda o transporte escolar que é 100 por cento (%) assegurado pela câmara municipal a todos os alunos.
Ainda na área de Educação, o o presidente da câmara da Brava adiantou que a autarquia beneficia jovens com a formação após o ensino secundário, apontando também uma “certa dinâmica” para as formações profissionais ministradas na ilha, mesmo sem um pólo de formação.
“Falar do município da Brava hoje em dia é falar de ganhos constantes ao longo dos anos”, concluiu Francisco Tavares.