Professores denunciam falta de qualidade nas obras da remodelação do Liceu Eugénio Tavares na ilha Brava - 1 milhão e meio de dollars para o lixo.
Cidade de Nova Sintra, 13 Set (Bravanews) - A remodelação do Liceu Eugénio Tavares na ilha Brava tem sido alvo de críticas de todos os agentes educativos, pois peca muito na qualidade e cumprimento dos prazos.
Cidade de Nova Sintra, 13 Set (Bravanews) - A remodelação do Liceu Eugénio Tavares na ilha Brava tem sido alvo de críticas de todos os agentes educativos, pois peca muito na qualidade e cumprimento dos prazos.
Do projeto inicial constava que a ilha Brava iria ter um Liceu maior e totalmente requalificado. Com estas as obras na Escola Secundária Eugénio Tavares, a infraestrutura passaria a dispor de dois pisos com 26 salas de aula, laboratórios, cantina, sala de informática, placa desportiva, jardins e espacos verdes. Seria uma resposta a antigas reivindicações dos moradores e da comunidade estudantil da ilha das flores.
Esta nova nova unidade escolar, foi desenhada a pensar na forte comunidade estudantil e responde a uma das maiores reivindicações dos moradores da ilha.
Mas o que se verifica sao obras de baixa qualidade, feito por pessoas que nada tem de conhecimento das peculiaridades da ilha e que estão mais preocupadas com outra coisa que não seja a qualidade.
s ainda estão As obras ainda estao longe de serem concluídas, mas segundo denúncias de professores, estão sendo utilizados materiais de baixa qualidade e que não têm grande durabilidade.
Um post de um professor numa das redes sociais diz tudo sobre isto. João Manuel Oliveira avança de que está descontente com as obras de requalificação do Liceu, na vertente qualidade e prazo.
“Queria mostrar meu descontentamento acerca da requalificação das salas, que estamos a espera para iniciar as aulas no dia 19 do corrente mês. Isto está uma autêntica brincadeira, começando pela qualidade da pintura, instalação de rede eléctrica”, escreve.
A revolta deste professor é em relação às redes elétrica, tem que ver com a preocupação de estar a trabalhar com crianças e jovens, que não tem consciência total dos perigos.
“Termino mencionando a instalação da rede de água nas casas de banho, que ao invés de serem colocadas no interior das paredes, está tudo a vista, uma autêntica porcaria”, avança este professor.
Além das reclamações referentes às obras, os professores também alegam que revolta mais o facto das obras serem entregues a empreiteiros chineses, que pagam os trabalhadores abaixo da média do mercado (pedreiro 800$00/dia e servente 400$00/dia), e fazem uma obra com este baixo nível de qualidade.
Se não houver intervenção das autoridades de fiscalização, os mais de 150 mil contos (1 milhão e oitocentos mil dollares) investidos, vão directamente para o lixo, segundo um munícipe.
MS