Promotor dos CVMA almeja introduzir os conteúdos da gala em duas plataformas internacionais
O promotor da gala Cabo Verde Music Award reiterou, na madrugada deste domingo, que pretende colocar o conteúdo dos CVMA (artistas nomeados, mensagens) em duas plataformas internacionais, para que o mundo tenha acesso ao conteúdo do evento.
O promotor da gala Cabo Verde Music Award reiterou, na madrugada deste domingo, que pretende colocar o conteúdo dos CVMA (artistas nomeados, mensagens) em duas plataformas internacionais, para que o mundo tenha acesso ao conteúdo do evento.
Gylito Semedo falava à imprensa no final da VIII gala dos CVMA, que aconteceu na noite de sábado na Assembleia Nacional, na Cidade da Praia, em que 25 artistas, músicos, intérpretes, compositores e produtores estavam nomeados em 17 categorias.
Conforme o mesmo, a organização tem primado pela inovação com vista a dar “mais qualidade” a este evento e fazer com que ele ultrapasse a sala da Assembleia Nacional e chegue a todos os cantos do mundo, através de plataformas e canais internacionais.
“Não queremos ficar só no mercado cabo-verdiano, a nossa intenção é atingir os quatro cantos do mundo, mas acredito que a equipa está “satisfeita” e cada vez vamos fazer mais e melhor, (…) porque só assim conseguiremos comunicar com o grande mercado”, ambicionou.
Apesar de ter anunciado esta ambição, Gylito Semedo comunicou que nas próximas edições vai recuar-se para que a sua equipa tome a frente do barco e continue a leva-lo ao bom porto, pois, segundo disse, conseguiu passar a sua visão e agora quer matar a saudade de dançar o funaná.
Conforme disse, a gala que já vai na oitava edição já tem a garantia de parceiros que vão dar continuidade com o financiamento, mas cabe agora à sua equipa dar continuidade a esta festa e procurar outros bons parceiros para fazer chegar o conteúdo dos CVMA, a música de Cabo Verde e os seus artistas no mundo.
Nesta edição, a maioria dos nomeados não estiveram presentes, como é o caso de Djodje, Elida Aleida, Elji, Lejemea, Mario Lúcio, Loony Jonhson, mas a organização garantiu que isso não tirou o brilho e o glamour desta festa da música cabo-verdiana.
“É um bom sinal, pois estes estão em shows internacionais, têm a sua agenda preenchida e isso demonstra que os artistas cabo-verdianos estão cada vez mais internacionais” sublinhou.
Segundo Gylito Semedo, a gala que antes era realizada no mês de Março permitia que muitos nomeados estivessem presente, mas por apelo dos parceiros tiveram que agenda-la para o mês de Maio.
Contudo, espera que a nova equipa que vai liderar a nona edição dos CVMA recue para o mês de Março, um mês em que ainda os artistas não têm toda a agenda preenchida, para poderem ter a garantia de participação da maioria deles.
Durante a gala foi lancada a primeira “app” denominada de “Muska”, uma plataforma da música inteiramente cabo-verdiana, virada para dar uma abrangência maior aos artistas que passarão a ser pagos pelos direitos autorais.
Criada pela plataforma crioula Bonako, o “app” foi anunciado como um meio seguro para ajudar os artistas cabo-verdianos na arrecadação pelos seus direitos autorais, pela criação das suas obras através dos direitos autorais, junto da Sociedade Cabo-verdiana de Música, mediante aplicação “Muska”, disponíveis em plataformas iOS, Apple history e Google Play para todos os clientes cabo-verdianos, independentemente das operadoras móveis.