rava/Autárquicas 2020: Candidato do MpD “expectante” em dar continuidade aos projectos e na “transformação” da ilha
O candidato do Movimento para a Democracia (MpD) à presidência da edilidade bravense, Francisco Tavares, disse que a sua “ambição” é dar continuidade ao trabalho feito até agora e a implementação do Plano Estratégico Municipal Sustentável da Brava.
O candidato do Movimento para a Democracia (MpD) à presidência da edilidade bravense, Francisco Tavares, disse que a sua “ambição” é dar continuidade ao trabalho feito até agora e a implementação do Plano Estratégico Municipal Sustentável da Brava.
Francisco Tavares, actual presidente da Câmara da Brava, disse que o “objectivo maior é ganhar as próximas eleições” para dar continuidade aos “projectos estruturantes” para a ilha, trabalhar na resolução dos problemas que ainda afecta a região e implementar, “em força”, o Plano Estratégico Municipal Sustentável da Brava.
Em declarações à Inforpress, o edil lembrou que o plano foi elaborado durante este mandato, no âmbito do programa Plataforma, adiantando ter já definidas as linhas macros e os programas maiores a serem desenvolvidos.
Para além dos projectos já elencados, Francisco Tavares garantiu que continuará a “batalhar” para que a ilha tenha uma “atenção especial”, para que se melhore substancialmente as condições do sistema de prestação dos cuidados de saúde.
Também salientou que se encontra “muito expectante e contributivo” para ver implementada a grande dessalinizadora na Brava, que vai “resolver” o problema da água na ilha.
O autarca enfatizou ainda que vencer mais um mandato, permitir-lhe-á “trabalhar e ver o início” do projecto de transformação paulatina da Brava naquilo que seria uma ilha sustentável a meio-termo.
Ante aos anseios, avançou que a sua “dedicação continuará a ser total à causa da ilha”, justificando que predispôs a mais um mandato por acreditar que a Brava está “num ponto tal de viragem que seria necessário continuar nessa mesma senda”.
Adiantou que caso merecer a confiança dos bravenses, “serão resolvidas muitas questões” nos próximos quatro anos, apontando o problema da habitação social e da requalificação urbana e a criação de condições para que haja mais investimentos por parte dos privados como relevantes.
O edil sublinhou que, em parceria com o Governo e os privados, cada um dentro da sua área, a Brava será “cada vez melhor”.
Questionado sobre o cumprimento da Lei da Paridade, explicou que essa lei implica uma lista com pelo menos 40 por cento (%) de um sexo e 60 por cento (%) de outro.
Avançou que a câmara municipal da Brava é composta por 60 por cento (%) do sexo feminino e 40 por cento (%) do sexo masculino e que na feitura da lista vão “cumprir escrupulosamente” a lei.
O Movimento para a Democracia (MpD), partido no poder, já apresentou os candidatos às autárquicas deste ano, com 22 homens como cabeças de lista em outros tantos municípios, mas nenhuma mulher se afigura como cabeças de lista às autárquicas deste ano no país.
A presidente do Instituto Cabo-verdiano para a Igualdade e Equidade de Género (ICIEG), Rosana Almeida, já mostrou a sua insatisfação “com o sinal político dado” com a ausência de mulheres como cabeças de lista às autárquicas no partido no poder
Também a primeira-dama de Cabo Verde, Lígia Fonseca, considerou que o MpD)tinha o “dever moral e político” de integrar mulheres como cabeças de lista às autárquicas.