Reconhecemos que a mudança do itinerário do navio Kriola, por alguns dias, por parte da Cabo Verde Fast Ferry, trouxe efetivamente algum stress na população da Brava - David Lima Gomes.
Obrigado Sr. Presidente Reconhecemos que a mudança do itinerário do navio Kriola, por alguns dias, por parte da Cabo Verde Fast Ferry, trouxe efetivamente algum stress na população da Brava.
Obrigado Sr. Presidente
Reconhecemos que a mudança do itinerário do navio Kriola, por alguns dias, por parte da Cabo Verde Fast Ferry, trouxe efetivamente algum stress na população da Brava.
Contatado, os vários seguimentos da sociedade da Ilha, foram unanimes em afirmar que a rota que protagonizava a Empresa não ia de acordo com os interesses dos Bravenses.
As novas rotas poderiam causar alguns transtornos a Brava, Pois:
- Ao não pernoitar no Porto da Furna poderia trazer alguns problemas, pois caso houvesse alguma situação de emergência e ter necessidade de alguma evacuação, por exemplo, a noite não era possível, com a rota que protagonizava a Empresa;
- Muitos Bravenses iam de manhã e regressavam no fim da tarde para a realização de consultas de especialidade no hospital regional do Fogo ou fazer um outro expediente e não o podiam fazer com esta rota;
- Durante três dias por semana, com este itinerário, os bravenses não poderiam viajar de avião do Fogo para outros destinos, pois os horários assim não o permitia.
Contudo a bem da Brava e dos bravenses a situação teve um desfecho feliz.
O Governo de Cabo Verde, na defesa dos superiores interesses da Ilha, foi muito hábil e em tempo oportuno, negociou com a Cabo Verde Fast Ferry e foi reposta a anterior linha com mais ganhos ainda para a ilha, assumindo os custos financeiros da operação.
Com a reposição desta linha o navio Kriola passa a pernoitar todos os dias no Porto da Furna para conforto e tranquilidade dos Bravenses, uma decisão sensata e oportuna deste governo que sempre quis o melhor para a Brava.
Com a retoma desta rota o navio Kriola, a Brava ficou melhor servida pois passa a cobrir apenas a região sul do Pais, nomeadamente a rota Brava/Fogo/Santiago e vice versa.
Devo relembrar que em termos de transporte marítimo a Brava esteve sempre bem servida com os sucessivos governos do MPD;
Senão vejamos:
Na década de 90:
- Construção e operacionalização do Aeródromo da Esparadinha;
- Os Bravenses, durante muitos anos, puderam viajar da Brava para outros pontos do pais nos avião dos TACV;
- Puderam viajar igualmente nos helicópteros da Cabovimo durante o período que o aeródromo esteve a funcionar;
- Construção e operacionalização do Porto da Furna;
- Aquisição do Navio Praia da Aguada, um barco construído com o propósito de servir a Brava e as ilhas do sul do Pais;
- Pernoita de um dos navios Praia de Aguada, Sotavento ou Barlavento todos os dias no Cais da Furna;
Contudo este governo, na senda do que vem acontecendo com todos os outros setores, encontrou uma solução definitiva para a questão dos transportes marítimos em Cabo Verde.
Assinou um contrato de concessão com um parceiro estratégico e com experiência comprovada no ramo que permitira melhor conectividade entre as ilhas, aumento da mobilidade interna e permite criar um serviço de ligação entre as Ilhas de Cabo Verde de forma regular, segura e fiável.
Estamos a cumprir e a construir um Cabo Verde melhor.