Santiago Sul: Líder regional do PAICV denuncia situações críticas na região com má governação do sistema MPD

O líder da Comissão Política Regional do PAICV de Santiago Sul (CPRSS) encontrou, esta quinta-feira, 05, na Cidade da Praia, com a imprensa para denunciar situações criticas em toda região - Praia, São Domingos e Ribeira Grande de Santiago. Tudo, segundo ele, por causa da má gestão - no governo e nas Câmaras Municipais - do sistema MpD. Com tónica nos dois anos de governação do executivo de Ulisses Correia e Silva, Carlos “Calicas” Tavares considera que foram dois anos de retrocesso com a degradação da situação social em Santiago Sul e o país em geral. Destaca a subida do preço de bens de consumo de primeira necessidade, a não actualização salarial anual nem alivio fiscal sobre o rendimento das famílias, a subida dos preços de energia e água, “sem que se tenha tomado medidas para dignificar o poder de compra dos cabo-verdianos ”.

Apr 6, 2018 - 22:04
 0  11
Santiago Sul: Líder regional do PAICV denuncia situações críticas na região com má governação do sistema MPD

O líder da Comissão Política Regional do PAICV de Santiago Sul (CPRSS) encontrou, esta quinta-feira, 05, na Cidade da Praia, com a imprensa para denunciar situações criticas em toda região - Praia, São Domingos e Ribeira Grande de Santiago. Tudo, segundo ele, por causa da má gestão - no governo e nas Câmaras Municipais - do sistema MpD. Com tónica nos dois anos de governação do executivo de Ulisses Correia e Silva, Carlos “Calicas” Tavares considera que foram dois anos de retrocesso com a degradação da situação social em Santiago Sul e o país em geral. Destaca a subida do preço de bens de consumo de primeira necessidade, a não actualização salarial anual nem alivio fiscal sobre o rendimento das famílias, a subida dos preços de energia e água, “sem que se tenha tomado medidas para dignificar o poder de compra dos cabo-verdianos ”.

Como consequência do quadro acima descrito, o PAICV vê com preocupação a situação vivida pelas famílias, sobretudo os agricultores e criadores de gado da região. “Calicas” aponta o dedo ao Governo e às Câmaras Municipais do MpD por não terem agido em tempo oportuno para dar auxílio às famílias afectadas pela seca e pelo mau ano agrícola.

Para este responsável da oposição em Sul de Santiago, foram dois anos em que políticas e medidas do actual Governo e das Câmaras da Praia, São Domingos e Ribeira Grande de Santiago não foram assertivas nem suficientes para fazer face ao fenómeno do desemprego que se alastra nos três concelhos da Região.

De acordo com a mesma fonte, a situação política vivida nos vários bairros dos Municípios da Praia, São Domingos e Ribeira Grande de Santiago tem deixado muitos moradores apreensivos por apresentar sinais que mostram que é urgente uma actuação mais decente e com mais sensibilidade e sentido de responsabilidade por parte do Governo e das autarquias.

“Praia continua com uma das mais altas taxas de desemprego a nível nacional, viu aumentar a precariedade laboral, a sua população activa e taxa de actividade diminuíram consideravelmente. Em São Domingos, o desemprego aumentou e os empregos diminuíram e o Concelho de Ribeira Grande de Santiago está parado”, sublinha a mesma fonte.

O abandono da juventude, agricultores e criadores

A preocupação do maior do PAICV na região de Santiago Sul tem a ver com o total abandono da juventude, agricultores e criadores de animais por parte do actual Governo e das autarquias. “Calicas” afirma que os apoios sociais prometidos à juventude sofreram uma drástica redução.

“As famílias, assim como a juventude, os agricultores e criadores estão todos abandonados e desesperados, vivendo uma situação social difícil perante a crise do mau ano agrícola. E as autoridades não estão a adoptar medidas ajustadas à urgência que a situação impõe” critica.

Outra inquietação deste partido da oposição está relacionada com o aumento da criminalidade naquela região. É que, segundo Carlos Tavares, o slogan: “Santiago quer Segurança” serviu como estratégia de persuasão, para uma mudança política que levaria, na óptica do MPD, a uma melhor condição social, mas “a região vem sendo confrontado com fenómenos de criminalidade cada vez mais complexos e hediondos aumentando assim, o sentimento de insegurança da população. É o caso de sequestros e desaparecimento de crianças, que têm deixado a população apreensiva e que exigem por parte das autoridades novas formas de abordagem” alega o dirigente tambarina.