Santo Antão: Fábrica de azulejos entra no mercado ainda em Janeiro com produção de mais de 2.000 pedras/mês
A unidade de produção de azulejos, a partir de reciclagem de plásticos, na ilha de Santo Antão, começa ainda em Janeiro a colocar o produto no mercado, prevendo uma produção de mais de duas mil pedras/mês.
A unidade de produção de azulejos, a partir de reciclagem de plásticos, na ilha de Santo Antão, começa ainda em Janeiro a colocar o produto no mercado, prevendo uma produção de mais de duas mil pedras/mês.
A garantia é da presidente da Fundação dos Amigos do Paul na Holanda, Maria Teresa Segredo, mentora do projecto, que disse augurar “grande futuro” para essa fábrica, que já labora em Penedo de Janela, no município do Paul.
“O nosso objectivo é entrar, ainda em Janeiro, no mercado, praticando um preço abaixo daquele que é praticado em Cabo Verde, embora este projecto não tenha sido barato”, notou Maria Teresa Segredo, que, esta sexta-feira, terminou uma visita a Santo Antão.
Avançou que a fábrica, a primeira do género instalada em Cabo Verde, já recebeu pedidos de encomenda por parte de pessoas que estão a construir em Santo Antão, esperando que, ainda este mês, possa iniciar a comercialização do produto.
Para esta responsável, a “grande preocupação” que esteve na base de criação dessa unidade, que emprega, para já, sete pessoas, tem a ver com a protecção do ambiente, ou seja, livrar o ambiente dos plásticos, através do seu reaproveitamento para a produção de azulejos.
Maria Teresa Segredo, que realçou, também, o impacto que essa unidade industrial vai ter na economia de Santo Antão, admite a possibilidade de o mesmo ser alargado a outras ilhas de Cabo Verde.
O projecto, que representa um investimento à volta dos quatro mil contos, foi financiado pela Cooperação Holandesa, através da Universidade Tu Delf, em Rotterdam.
Inforpress