São Pedro/Brava: Grupo de jovens resgata a bandeira de Nhô São Pedro da igreja e prometem festeja-la como manda a tradição
Um grupo de jovens bravenses é o festeiro da bandeira de São Pedro, festejada no dia 29 de Junho, após ter resgatado no início de Junho a bandeira que se encontrava na igreja, pois ninguém a tomou no ano passado.
Um grupo de jovens bravenses é o festeiro da bandeira de São Pedro, festejada no dia 29 de Junho, após ter resgatado no início de Junho a bandeira que se encontrava na igreja, pois ninguém a tomou no ano passado.
Em declarações à Inforpress, Nilton Gonçalves, um dos membros do grupo, contou que no início não tinham conhecimento de que a bandeira se encontrava na igreja, pois normalmente as bandeiras são passadas no próprio dia da festa, neste caso, 29 de Junho, por volta das 17:00 quando é dado o bote ao mastro.
Só que no ano 2022 não apareceu ninguém para tomá-la e preparar a festa para este ano, tendo que voltar à igreja e ao terem conhecimento, reuniram-se e decidiram resgatar a bandeira.
Esta terça-feira, será feita a antevéspera, no dia 28 será a véspera e no dia 29, com o apoio de toda a comunidade bravense residente e emigrada vão festejar a bandeira como manda a tradição, justificando que a bandeira é do povo, e não pode ficar na igreja.
Hoje, é festejada a antevéspera e para o início da noite vão realizar o “pilon” e vão servir alguns comes e bebes na medida do possível.
Na parte tradicional o grupo está a contar com o apoio dos tamboreiros e coladeiras, que aderiram prontamente assim que foram contactados.
Nilton Gonçalves comprometeu-se a mobilizar sempre a comunidade de forma a não deixar que nenhuma bandeira fique na igreja, e caso não encontre companheiros para esta missão, ele com os seus filhos vai até a igreja buscar a bandeira e festeja-la da maneira que for possível.
Aliás, recordou que desde pequeno aprendeu a tocar tambor e envolve nestas actividades da bandeira, pois é neto de uma “figura incontornável” das festas da bandeira, “Nhô Mundinho”e depois que este faleceu, encomendou um tambor na ilha de Santo Antão à semelhança do seu avô e sempre que é solicitado vai tocar porque é algo que gosta.
Inforpress