Sobre o Diagnostico Social da Ilha Brava
Precisamos interiorizar que não há como os governantes atuais conseguirem fazer mais.
8 (oito) anos a nível Nacional e 12 (doze) ao nível Local e o resultado está à vista!
Há obvia reprovação da governação local e nacional, numa ilha que nos toca fundo porque as suas gentes fazem parte de nossa essência enquanto povo e enquanto nação ... por isso precisamos agir!
A pobreza posta a nu com este diagnostico social nada mais é do que a exteriorização do grito de um povo há muito sofrido.
Precisamos encarar este estudo como a avaliação daquilo que tem sido as pessimas e desastrosas escolhas dos nossos governantes.
Engana-se quem pense e até diga que este é um ponto de partida, pois um governante não pode, ao final de 12 (doze) dizer que está a se despertar para um problema ... é sério demais ... é grave demais...
Agora é o momento para admitir os erros, assumir as responsabilidades, e a partir daí aceitar as naturais consequências.
Não é no final do percurso que se devem buscar guias.
Ou tínhamos um rumo, ou não tínhamos rumo nenhum!
Cada um irá tirar as suas ilações, mas o que é certo é que há retrocessos a níveis inimagináveis que afetam o desenvolvimento humano, o que demonstra que há falhas a ser admitidas, e só a partir deste ponto se poderá buscar soluções.
Quando não se assumem os erros, designadamente que não se pensou nas pessoas como prioridade absoluta, só se pode concluir que não se está a responsabilizar pelos resultados das politicas publicas ou a total falta delas.
E absurdamente, assustados com o diagnóstico agora prometem soluções a curto prazo, agora ... a 2 (dois) meses das eleições. Isto é deveras sério?
Agora? às vésperas de um pleito eleitoral que tem como objetivo a avaliação dos 4 (quatro) anos?
Ora, ao ter-se esta noção clara do falhanço das politicas publicas, espera-se que haja efetiva alternância porque se ao final de 12 (doze) anos é este o quadro da ilha que se governou, há clara reprovação social às politicas dos Governantes, Locais e Nacionais.
Assim como há falta de consciência das falhas graves que conduziram nossa gente a este estado crítico e lamentável.
Que haja consequências e responsabilização!
