....tanto número de curvas em desafio ao menino protegido pela bárbara santa.
Ninguém, nem mesmo na antiga Bitínia, acredita que no útero matricial, ali no porto da pequena ilha, possam ter acontecido noventa e nove voltas para outro tanto número de curvas em desafio ao menino protegido pela bárbara santa.
Sim, a dos seios cortados e depois degolada, ainda virgem, antes que, cabeça a rolar pelo chão, fizesse emergir e estrondear pelos ares imenso trovão, tremendo os céus, seguindo-se relâmpago fulminante que fez cair por terra o corpo sem vida de seu carrasco, o pai, Dióscoro.
Não consta também que ali pela Cruz das Almas, nem mesmo nas grossas raízes de alguma árvore centenária, se tenha dado, naquele ou noutro tempo, algum Armagedão ou se tenha vislumbrado sniper a apontar, com intenção assassina, ao coração de um incompreendido e inigualável nascituro.
Por isso que está escrito e registado que é mais simples do que humilde. Mais fervor que contenção. Mais admiradores do que prosélitos. “Raiva cega de touro”* nenhuma.
Apesar de profeta e sábio, príncipe e espadachim, salteador de trepadeiras e apaixonado vidente(Sofisticado Orfeu, por vezes).
Vá sempre por nós, tinham-lhe solicitado, quase exigido, os deuses, à nascença, chegado à cidade-porto-maior do arquipélago, sempre escoltado por fresca e celebrada neblina.
E assim fez!
[Muitos anos depois, a polícia de costumes de uma ilha outra, a de um buliçoso vulcão, investiga - sem êxito até agora- um misterioso documento encontrado no fundo de uma piscina quadrada de um hotel de impronunciável nome. «PML-SUTA- AmPLI, até ao fim do fim» estava escrito em papel doirado guardado numa caixa de inquebrantável metal]