ULISSES CORREIA E SILVA UM LIDER EM DESESPERO
Depois de praticamente dois meses e meio distante dos meus leitores por estar envolvido no processo de recenseamento nos EUA, visto que elegi como prioridade das prioridades reaver o deputado que o PAICV perdeu em 2011, por displicência própria e a certeza que conseguiremos esse desiderato que é a força da nossa união. Hoje, estamos mais coesos do que nunca e queremos manter a bandeira do PAICV bem alta. Pois é este o nosso orgulho.
Na verdade, tinha decidido dar uma pausa maior à escrita mas as manobras maquiavélicas do MpD e do seu líder em tentar chegar ao poder a qualquer custo, fez-me mudar de ideias e regressar mais cedo, denunciando-as.
Estou ciente que sob a liderança da nossa presidente Janira Hopffer Almada, sustida pelo seu staff de campanha e com o apoio dos militantes, simpatizantes e amigos do PAICV e de Cabo Verde iremos desmantelar os planos falaciosos do Dr. Ulisses Correia e Silva, líder do MpD que completamente desequilibrado e sem norte vem prometendo mundos e fundos como se os cabo-verdianos fossem um bando de broncos e não têm a capacidade de discernir as coisas e de ver o certo do errado. Imaginem o líder ventoinha teve a intrepidez de prometer 45 mil postos de trabalho na próxima legislatura! Pelo menos essa sua idiotice teve algo de positivo. Fê-lo reconhecer embora de forma implícita, o que nunca advoga abertamente que Cabo Verde é um país estável politicamente e que a sua economia é sólida apesar da crise.
Um país em falência socio económica como advoga os rabentolas não deslumbraria nunca um líder da oposição, mesmo os mais alucinados, a subir no pódio e prometer tantos postos de trabalho num único mandato! Um outro assunto que demagogicamente o guru ventoinha vem alimentando aos cabo-verdianos é o agudizar do bairrismo doentio de certas mentes, ao prometer a regionalização “tout court” sem sequer fazer um estudo ou perguntar através de um referendo aos cabo-verdianos o que preferem. Não obstante no passado recente ele defender uma posição contrária ao de hoje. Compreendemos que essa posição demagógica do MpD tem como único propósito chegar ao poder, não obstante se ela contribuir para a desunião dos cabo-verdianos e o afundamento do país. Aliás, essa postura não é novidade para ninguém se lembrarmos como deixaram o país no final dos anos noventa.
Penso que devemos recordar aos menos atentos que em 2001, quando o líder ventoinha era ministro das finanças a taxa de desemprego em Cabo Verde era de 27 por cento e que agora ronda os 20 por cento. Que no final dos anos noventa, com uma pequena crise de cereais Cabo Verde deixou de cumprir as suas responsabilidades ao nível internacional, os professores, estudantes bolseiros, embaixadas deixaram de receber a tempo e horas os seus salários, as suas bolsas e o fundo de funcionamento. Para não falar de muitas outras situações como pensão social para velhos que era de mil e quinhentos escudos e abrangendo cerca de cinco mil velhos e hoje ela é de cinco mil escudos contemplando cerca de vinte e cinco mil idosos.
Por isso e muito mais que o povo cabo-verdiano continuará a confiar no PAICV, porque ele sabe que o partido de “strela negra” prosseguirá a realizar os seus sonhos. Ontem os desempregados eram na sua maioria iletrados e mão-de-obra não especializada, hoje a grande maioria são jovens licenciados, situação que existe em muitos países do mundo.
A insipiência ventoinha é tanta que recebi dois telefonemas, uma de S. Vicente e outro da Praia comunicando-me que o Guru ventoinhas de tanto desnorte deu instruções aos variadores de cultura das câmaras onde o MpD é poder para investirem fortemente em grupos carnavalescos, por ser uma festa que mobiliza milhares de pessoas e garante trabalho, ainda que sazonal a muita gente. Mais uma vez o líder do MpD, ao estilo rabentola, continua a fazer pouco dos cabo-verdianos tentando-o comprar com migalhas.
O mais jocoso disso tudo é que os vereadores da Praia e de Santa Catarina levados pela ordem do chefe acordaram em contratar alguns jovens mpdistas de S. Vicente para de uma forma desorganizada e insipiente levarem um cheirinho da folia mindelenses para essas edilidades, custe o que custar, sabendo que isto nunca traria ganhos nenhuns e resultados práticos à ilha de Santiago. A ideia até que não é má, mas de forma organizada e científica, ou seja convidar os expert em carnavais nas suas diferentes vertentes para administrarem formações, levando assim as suas experiências, os seus saberes à população praiense e santa-catarinense. Mas nunca com o propósito de amealhar votos.
A minha indignação enquanto cabo-verdiano com essa postura dos ventoinha, é a forma como continuam a relacionar com os cabo-verdianos, foi assim na década de noventa, quando resolveram de forma unilateral mudar os símbolos nacionais sem escutar o povo, e agora a tentativa de impor uma cultura adversa à um povo que tem como bandeira batuque, tabanca e funana.
Dizem que são os donos da democracia, mas não sabem que esta mesma democracia diz que o poder é do povo. E que medidas de fundo que mexem com o povo devem ser tomadas depois de o auscultar via referendo. Nunca devem tê-lo por ignorantes, pois já deram provas de que o cabo-verdiano é um povo maduro, íntegro, inteligente e que sabe o que quer. A incoerência e a insciência do guru ventoinha é tanta que sob a sua ordem os vereadores de Câmaras da oposição continuam de forma reles e rasteira a tentar alienar as consciências dos seus munícipes usando a pobreza e a coitadeza para conseguir votos e chegar ao poder.
O MpD e o seu líder devem passar a ver os cabo-verdianos com olhos de ver e tratá-los como pessoas dignas e promete-los de facto o que realmente precisam e almejam e não continuar a os tratar como patetas.
By Carlos Tavares